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   Perfil do Educador de Infância   

 

       O Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de agosto, estabeleceu o perfil geral do educador de infância e do professor dos ensinos básico e secundário.

       Esta Lei originou alterações no sistema de ensino, tendo como objetivo transmitir conhecimentos para se desenvolver as mais variadas competências

       A formação do educador de infância pode capacitar para o desenvolvimento de outras funções a nível educativo.

       No âmbito da organização do ambiente educativo, é exigido que o educador de infância organize o espaço e os materiais, a fim de proporcionar experiências educativas estimulantes. O educador deve utilizar materiais diversos e organizar o tempo de forma flexível, assim como mobilizar os recursos educativos, sobretudo aqueles ligados às tecnologias da informação e da comunicação. Criar condições de segurança e bem-estar nas crianças é também fundamental.

        No âmbito da observação, da planificação e da avaliação, o educador de infância observa as crianças com vista a uma planificação adequada às necessidades das mesmas e aos objetivos de desenvolvimento e de aprendizagem, facultando aprendizagens nos vários domínios curriculares.

       No âmbito da interação educador-criança, o referido Decreto-Lei dá enfoco à importância de fomentar a autonomia da criança, de modo a envolvê-la nas atividades propostas e consequentemente na comunidade, assegurando que a criança se sinta valorizada.

       No que diz respeito às áreas de conteúdo, que são quatro, compete ao educador de infância estimular a interação comunicativa entre os adultos e as crianças, desenvolver a linguagem oral das mesmas e promover o interesse das crianças em áreas de expressão e organização de jogos simbólicos e dramáticos.

       No que toca ao conhecimento do mundo, o Decreto-Lei anteriormente mencionado, foca a promoção de atividades relacionadas com a observação, exploração e descrição dos materiais, objetos, pessoas, animais e acontecimentos. Dá ênfase à criação de oportunidades que visem a exploração de quantidades com recurso à comparação, estimulando a curiosidade e a capacidade de identificação do meio onde a criança se insere e o interesse pelas tradições da comunidade, despertando a capacidade desta em criar uma organização temporal, espacial e lógica.

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